BB tem R$ 200 milhões para atender agricultura familiar, Basa abre linha de crédito com carência, redução do débito da Energisa já estaria garantida

Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica 

Lavoura – Para os meses de maio e junho, o Banco do Brasil (BB) está disponibilizando R$ 200 milhões para atender agricultura familiar no Estado de Rondônia conforme explica o superintendente da instituição Edson Lemos. No entanto, mais de R$ 150 milhões já estão internalizadas no Banco com linhas de crédito pata custeio agrícola e pecuária, sendo que de janeiro a maio já foram aplicados em agronegócio em Rondônia mais de R$ 200 milhões. Isso demonstra a preocupação das autoridades para que os efeitos da crise provocados pelo coronavírus tenham o menor impacto possível na produção de gêneros alimentícios de primeira necessidade.

Crédito – Diante das turbulências provocadas na economia pelo coronavírus, a direção do Banco da Amazônia-Basa abriu os cofres com linhas de crédito para os grandes, pequenos e médios produtores, comerciantes e clientes com carência que variam de 6 meses, dependendo da situação até 2021. De acordo com Wilson Evaristo superintendente do Basa em Rondônia o objetivo e facilitar a vida de quem trabalha no campo, bem como, aos comerciantes e industriais, neste momento de incertezas.

Energisa – A proposta do governo do Estado, através de projeto de lei reduzindo dívida da Energisa, empresa distribuidora de energia elétrica no Estado, que “comprou” a Centrais Elétricas de Rondônia-Ceron por R$ 50 mil com o compromisso de assumir o passivo e ativo da empresa de cerca de R$ 2 bilhões para R$ 700 milhões é no mínimo abrir mão de receita de forma equivocada e suspeita. Criticar o projeto, como Alex Redano (PRB-Ariquemes), que assumirá a presidência da Assembleia Legislativa (Ale) a partir de fevereiro do próximo ano talvez seja uma luta inglória, pois a expectativa é ele pode entrar em vigor legalmente.

Energisa II – O projeto para favorecer a distribuidora de energia elétrica de Rondônia teria sido encaminhado à Ale no dia 13 de setembro último, conforme protocolo, segundo uma fonte. O projeto tem regime de urgência (art. 41 da Constituição do Estado) e prazo de 45 dias para ser analisado pelo Poder Legislativo. Como não foi colocado para análise das comissões permanentes e nem submetido à apreciação em plenário, o governo do Estado, segundo informações de pessoas especializadas no assunto, poderá sancionar o projeto. Se realmente as informações forem corretas, e acreditamos que sim, de nada adiantará críticas públicas de políticos, de membros da sociedade organizada, e do povo em geral, pois o desconto já estaria consolidado, pois o leite já teria derramado. É o fim da rosca…

Respigo

Impressiona como o cidadão é reticente quando tem que se submeter a normas e determinações, mesmo se sujeitando ao risco de morte. Apesar de todas as informações nos órgãos de comunicação é grande o número de pessoas que, teimosa e burramente não usa máscaras para evitar a contaminação pelo coronavírus +++ Em Porto Velho, mesmo com as estatísticas subindo de forma preocupante, surgimento de novos contágios e aumentando os óbitos, irresponsáveis continuam circulando pela cidade sem a máscara protetoras +++ Como não temos, ainda, uma vacina, a pandemia vai a cada dia ganhando mais espaços. Existe a cura nos casos tratados com rapidez, mas não tem como evitar a contaminação, pois mais dias, menos dias, em razão de pessoas irresponsáveis, que deveriam ser responsabilizadas com confinamento obrigatório, distante da população, porque não sabe viver em grupo, não há como ter um controle maior da pandemia que continua desafiando o atual mundo tecnológico, que não consegue evitar um vírus +++ O ex-deputado Saulo Moreira, do MDB de Ariquemes não conseguiu se reeleger nas eleições de 2018, apesar de muito bem votado (10.911 votos) votação superior a 12 dos 24 deputados eleitos por outras coligações. Após a desistência do prefeito Thiago Flores (PRB) de tentar se reeleger, Saulo surge como nome forte para concorrer como candidato a prefeito nas eleições deste ano, marcadas para outubro próximo, mas que poderão ser transferidas para dezembro, devido ao coronavírus.