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Botelho vistoria ampliação e reforma do Hospital Metropolitano


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Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

Mais leitos de UTI e de enfermaria para o tratamento exclusivo de pacientes infectados pela Covid-19 em Mato Grosso deverão ser entregues nos próximos 15 dias. A confirmação foi feita pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), que mais uma vez vistoriou as obras de reforma e ampliação do Hospital Metropolitano, em Várzea grande, nesta segunda-feira (27). A população passará a contar com 278 leitos, sendo 238 clínicos e mais 40 leitos de UTI.

Orçada em aproximadamente R$ 17 milhões, a obra contou com aporte financeiro no valor de R$ 10 milhões da Assembleia Legislativa – que também prioriza investimentos em campanhas publicitárias para alertar a população sobre as medidas de prevenção e combate ao coronavírus; aprovou a lei que obriga o uso de máscara e trabalha pela criação de linhas de crédito através da MT Desenvolve, para ajudar pequenos e micro empresários a superarem a crise provocada pela necessidade do isolamento social com a suspensão temporária das atividades.

“A Assembleia foi parceira de primeira hora nessa situação ao combate da Covid-19. Tenho vindo constantemente acompanhar essa obra, que tem 60% dos recursos vindos da Assembleia. Estamos satisfeitos com o andamento da obra, sobretudo a qualidade. A Assembleia que também investe em publicidade para conscientizar à população sobre a importância do uso de máscara e higienização. Além dos R$ 10 milhões, já doou mais R$ 20 milhões para o governo investir em outras ações. A Assembleia está participando sobre todos os aspectos, econômico, publicitário, leis, tudo para amenizar o sofrimento da população. E trabalhamos pela criação de linhas de crédito, com a MT Desenvolve, para atender micro e pequenos empresários que estão em situação pré-falimentar, sem faturamento, uma situação difícil e queremos ajudar”, afirmou Botelho.

Acompanhado pelo diretor-técnico, Nabih Fares, da diretora-geral Sônia Amorim e da superintendente da Assistência, enfermeira Ana Claudia Freire, Botelho percorreu todos os setores do hospital e constatou que a obra está a todo vapor e os profissionais de saúde devidamente treinados para o atendimento de pacientes, bem como a recepção familiar, já que os pacientes não podem receber visitas diante ao alto risco de contágio.

“Nossos profissionais recebem treinamento diário. Estamos preparados para o atendimento, com EPI [equipamento de proteção individual]  adequado e com o término da obra serão 40 respiradores e duas salas de isolamento”, explicou a enfermeira Ana Cláudia.

Para Botelho, o hospital está sendo construído em tempo recorde e será permanente. Diferente de outros estados que optaram pela construção de hospital de campanha. “Estamos preparando para atender, caso haja avanço da Covid-19, a gente espera que não tenha, mas temos que estar preparados para isso. E o grande ganho para a população é que quando acabar a crise do coronavírus, este hospital poderá ser importante para outros tipos de atendimentos, como cirurgias bariátricas, de alta complexidade e as UTIs ficarão à disposição da Central de Regulação para todo estado. Ou seja, vai continuar atendendo a população”, frisou o presidente, ao destacar a importância do monitoramento no número de casos de contaminados, especialmente, com a retomada gradual das atividades comerciais, para verificar a necessidade ou não de novo isolamento social para conter a proliferação do vírus.

De acordo com o diretor técnico, Nabih Fares, é fundamental a participação dos deputados. “Como diretor aqui do hospital tenho visto vários deputados vindo aqui liderados pelo presidente Botelho para colher informações. É importante ter essa fiscalização, ter esse olhar da parte legislativa do estado, pois no momento de dificuldades todos têm que somar, é isso que está acontecendo com a Assembleia e governo do estado. Outro fator importante foi a aprovação da lei que obriga o uso de máscara porque tem que ser assim: eu cuido de você e você cuida de mim!”, afirmou Fares.

Ele destacou que a unidade está sendo equipada com respiradores e monitores, bem como leitos de enfermaria com rede de gás individual. Após a pandemia, a estrutura voltará a fazer cirurgias eletivas e continuar sendo referência em ortopedia.

A rapidez da obra se deve ao modelo do projeto escolhido com paredes de painel isotérmico, mesmo sistema usado na China, que facilita a montagem.

Fonte: ALMT
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