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Coronavírus: Alunos de medicina da Unir solicitam formatura antecipada


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Estudantes de medicina da Universidade Federal de Rondônia (Unir) foram às redes sociais nesta semana, pedir a antecipação da colação de grau e inclusão no programa do Ministério da Saúde “Brasil Conta Comigo”, voltado aos alunos da área da saúde que desejam cumprir estágios obrigatórios, ajudando no combate à pandemia do novo coronavírus.

Eles foram para internet após a Unir negar as petições dos estudantes do 12º período de medicina, que visam atuar como voluntários no enfrentamento a Covid-19, e assim cumprir a carga horária do curso.

“A universidade suspendeu nosso calendário acadêmico e estamos sem nossos estágios e sem previsão de retorno. Desde que nossos estágios foram suspensos estamos tentando medidas para que essa paralisação tenha menos impacto na nossa formação e também que a gente possa contribuir de alguma forma pro Brasil nesse período de pandemia”, disse uma das representantes do movimento.

No início da semana, a universidade comunicou que os estudantes não devem se formar antes do prazo, pois no estado de Rondônia ainda “não há uma situação de emergência em relação a Covid-19, mas que a situação pode ser reavaliada caso o quadro estadual e nacional se modifique”.

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (15) o secretário de saúde do estado, Fernando Máximo, disse ser favorável a alternativa de formação antecipada dos estudantes de medicina que já tenham cumprido mais de 75% do curso, mas destacou que não compete a Secretária de Estado de Saúde (Sesau) discutir o caso, e sim ao Ministério de Educação (MEC) e universidades.

Uma nova portaria do MEC publicada na segunda-feira (13), revoga a de 3 de abril, publicada há uma semana.

O documento atual mantém a autorização de antecipar a formatura para áreas da saúde, desde que cumprida 75% da carga horária prevista para o internato médico ou estágio supervisionado.

O texto flexibilizou as regras para antecipar a formatura de estudantes de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia da rede federal de ensino e retirou a necessidade de que eles atuassem “exclusivamente” no combate à pandemia da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. O texto não inclui a rede privada.

G1

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