Educação
Fonoaudióloga alerta: Perda auditiva pode provocar baixo rendimento escolar na criança
Compartilhe:
Um alerta: crianças com perda de audição pode apresentar baixo rendimento escolar, pouco autoestima e até exclusão e abandono social. Em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 32 milhões de crianças, no mundo inteiro, possuem algum tipo de deficiência auditiva. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que um milhão de deficientes auditivos são crianças e jovens até 19 anos.
Segundo a fonoaudióloga Samia Helena Ribeiro, a boa notícia é que com o avanço da medicina, o diagnóstico precoce e uso de aparelho auditivo pode garantir uma qualidade de vida à criança ao longo de toda sua vida. Especialista em aparelhos auditivos em Cuiabá, a profissional garante que hoje, o uso de aparelho auditivo possibilita toda qualidade de vida à criança, tendo no mercado opções adequada para cada problema auditivo, com tamanhos discretos e passando despercebido o seu uso.
Recentemente, a atriz Regina Casé surpreendeu os fãs com uma publicação numa rede social, relatando a perda auditiva da sua filha ainda na infância e que voltou a ouvir com a ajuda dos aparelhos.
“Hoje o #TBT é para homenagear duas pessoas que amo e admiro muito! Minha filha Benedita e o aniversariante do dia que estaria fazendo 75 anos, Bob Marley. Olha que história linda! Ela aconteceu há 26 anos, quando minha filha colocou seu aparelho auditivo (ela usa prótese nos dois ouvidos) pela 1ª vez. A gente estava em São Paulo e entramos em uma loja de discos e estava tocando Bob Marley. Ela, que até então, dos instrumentos só tinha ouvido baixo, ouviu pela primeira vez aqueles riffs incríveis de guitarra e ficou doida! E a gente também! Foi o jeito mais lindo de comemorar”, relembrou a protagonista da novela das 8, Amor de Mãe.
A fonoaudióloga explica que a cada 100 crianças atendidas no consultório, aproximadamente 60% não possuem problemas auditivos, 10% adquiriram depois de nascidos e 30% possuem problemas de audição já de nascença . “Os sinais dos problemas auditivos são identificados ao longo do desenvolvimento infantojuvenil e precisamos buscar o atendimento e fazer desde bem cedo o ‘teste da orelinha’ para saber se está tudo ok com a criança nascida. Adianto que as 3 principais doenças que podem trazer problemas de surdez são caxumba, meningite e infecção de ouvido”, pontua.
O paciente inicialmente deve fazer a consulta no médico otorrino que faz o diagnóstico. Em seguida ele encaminha para o tratamento que pode ser cirurgia, medicamento ou uso de aparelhos auditivos.
“Hoje temos variedades de aparelhos auditivos que podem proporcionar a inclusão e a qualidade de vida para quem tem surdez. A família sempre deve estar atenta para poder propiciar a melhor solução para esse tipo de situação, pois faz total diferença na vida de quem tem o problema pois sem tratamento a pessoa se isola cada vez mais”, detalha Ribeiro.
FONTE: ASSESSORIA