Conectado por

Rondônia

Em dois dias de curso, técnicos federais, estaduais e municipais aprendem tudo sobre a Lei Anticorrupção em Rondônia


Compartilhe:

Publicado por

em

Durante dois dias, 80 técnicos e analistas de órgãos federais, estaduais e municipais participaram em Porto Velho do curso Processo de Responsabilização Administrativa de Pessoas Jurídicas.

Ministrado quarta e quinta-feira (15 e 16) pela Controladoria Geral da União (CGU), em conjunto com a Controladoria Geral do Estado de Rondônia (CGE), o curso ensinou todos os detalhes da legislação anticorrupção, possibilitando amplo conhecimento ao que diz respeito a diversas fases de investigações de crimes contra a administração.

Segundo a advogada Ivonete  Afonso da Silva, da CGE, esta é a primeira vez que o governo estadual reúne, sem ônus, expressivo número de servidores da área. “Atendemos ao cumprimento do Decreto nº 23.907/2019, assinado pelo governador Marcos Rocha, regulamentando a aplicação da Lei Anticorrupção”, ela disse.

O curso foi ministrado pelo corregedor geral da União, Marcos Mendonça da Silva, no Salão Nobre Rosilda Shockness, no 11º andar do Edifício Pacaás Novos, do Palácio Rio Madeira.

Lei Anticorrupção ( nº 12.846/2013)  prevê a responsabilização objetiva, no âmbito civil e administrativo, de empresas que praticam atos lesivos contra a administração pública nacional ou estrangeira. Além de atender a compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, ela fecha uma lacuna no ordenamento jurídico ao tratar diretamente da conduta dos corruptores.

Em 1º de novembro do ano passado, o controlador geral do Estado, Francisco Lopes Fernandes Netto, destacou parcerias com universidades e treinamento de chefias como fator de ampliação do canal de controle. “Criamos o Comitê da Transparência”, lembrou. De sua parte, a Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia criou a Delegacia Especializada Anticorrupção.

Participantes do curso representam 30 órgãos públicos no Estado de Rondônia

As punições são estipuladas em multa administrativa de até 20% do faturamento bruto da empresa e o instrumento do acordo de leniência, que permite o ressarcimento de danos de forma mais célere, além do levantamento investigativo.

A CGU é responsável por grande parte dos procedimentos, entre os quais, instauração e julgamento dos processos administrativos de responsabilização e celebração dos acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo Federal.

Ente público, privado e relação econômica formam o tripé da corrupção. O curso mostrou a evolução histórica até a promulgação da lei, com ênfase para práticas de subornos no exterior. No aspecto do sistema normativo de combate internacional à corrupção, abordou a Convenção das Nações Unidas contra a corrupção. No plano nacional, demonstrou âmbitos de responsabilização por atos de corrupção no Brasil.

A respeito da materialidade, os participantes aprenderam a identificar pessoas envolvidas e a extensão do fato irregular (ação ou omissão em afronta ao ordenamento jurídico).

A CGE inscreveu o maior número de participantes no curso: 20. Compareceram representantes da Seduc, CGA, Sefin, Sejus, Sesdec, Sugesp, Supel, PGE, TCE, MPE, Sesau, Detran, PC, PF, Ifro, Unir, Incra, Depen, Ministério do Trabalho, Justiça Federal, PRF, CGUe DER.

Leia mais:

Transparência Internacional escolhe Rondônia entre os estados que melhor combatem a corrupção
Acordos unem CGE, Ministério Público e Tribunal de Contas no controle fiscal e combate à corrupção

Publicidade
https://rondonia.ro.gov.br/portal/



Desenvolvimento
 Bônus de boas-vindas
Desenvolvimento: Portalrondonia.com