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Nelson Barbudo (PSL) confirma disputa e quer Bolsonaro e Moro no palanque


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O deputado federal Nelson Barbudo (PSL) admitiu sua pretensão em disputar a eleição suplementar ao Senado, que ocorrerá em Mato Grosso em razão da cassação de Selma Arruda (Podemos).

Para tanto, o deputado disse contar com o apoio e empenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de alguns ministros da equipe presidencial, entre os quais Sergio Moro (Justiça), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Tarcísio Gomes (Infraestrutura).

Barbudo justificou que o apoio seria uma forma de o presidente retribuir a dedicação do deputado na defesa do Governo Federal neste primeiro ano de gestão.

“Do jeito que me empenho para defendê-lo em todos os níveis na Câmara e no Congresso, espero que ele também o faça. Converso com o presidente a cada 15 dias, temos um relacionamento muito bacana e queria que ele se empenhasse de fato na minha candidatura, porque ele teria um fiel escudeiro no Senado”, afirmou Barbudo, em entrevista ao MidiaNews.

“Acho que é muito importante para mim, por exemplo, o Sergio Moro no palanque pedindo voto. O Bolsonaro, o Tarcísio, o Ricardo Sales… eu gosto de ir para politica para ganhar”, acrescentou.

Barbudo disse, inclusive, que já tratou deste assunto com o presidente no passado e que deve ser reunir com ele nos próximos dias para reforçar o diálogo.

“Não estou desesperado para ser senador. Já disse e vou repetir: se o Bolsonaro achar que eu deva concorrer e, com o aval dele, para mim é muito mais fácil. Ele participando de um comício aqui em Cuiabá, me apoiando, eu acho que já tenho grande vantagem em relação aos adversários”, disse.

“Então, acho que com o aval dele fica mais viável a minha vitória. Mas isso [a candidatura] vai depender dessa conversa que terei com ele”.

Sem oposição

O deputado disse também ter a intenção de disputar a cadeira que era de Selma para evitar que Mato Grosso tenha um senador de oposição ao presidente.

Citou ainda que, caso saia vitorioso, sua vaga na Câmara Federal ficará com o ex-deputado Victório Galli (Patriota) que, segundo ele, está alinhado às ideias de Bolsonaro.

“Não quero deixar uma vaga para oposição e nem para pessoas que não são alinhadas com o Governo. Se eu subir para o Senado, o Galli faz minha vez na Câmara e eu darei apoio para o presidente como um senador fiel ao Governo”, afirmou.

“Se eu não me candidatar, posso deixar uma vaga para alguém da esquerda, alguém da oposição, alguém que não seja alinhado com o Governo, o que pode trazer problemas, inclusive, para nosso Estado”, acrescentou.

Por fim, Barbudo disse acreditar que o presidente não lhe negará apoio, em razão de sua “fidelidade, companheirismo e comprometimento” com o governo.

 

( MIDIA NEWS )

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