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Gestão de resíduos: como melhorar os processos da minha empresa?


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Infelizmente, o Brasil segue na contramão das metas globais ambientais e ainda enfrenta problemas sérios no descarte e na gestão de resíduos sólidos em todo seu território.

Segundo os dados da Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), somente no ano de 2018 produzimos 79 milhões de toneladas de lixo, número que cresce em ritmo mais acelerado do que a capacidade e infraestrutura necessárias para destinar adequadamente esses resíduos. A análise foi divulgada no último dia 08 de dezembro no Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2018/2019.

O impacto ambiental decorrente da produção do lixo não é bom para o planeta e o descaso com o gerenciamento de resíduos sólidos nas empresas agrava esse problema. Além disso, grande parte dos consumidores está cada vez mais exigente quanto marcas e empresas ambientalmente responsáveis, adotando métricas de consumo cada vez mais mais exigentes e sustentáveis.

É válido ressaltar que há uma série de leis e licenças ambientais (federais, estaduais e municipais) que precisam ser cumpridas por empresas das mais variadas atividades, independentemente de seu porte. 

Além de ser uma exigência legal, o gerenciamento de resíduos sólidos também traz uma série de melhorias no processo produtivo, diminuindo desperdícios, otimizando operações e em muitos casos, reduzindo custos. Entenda.

Como o gerenciamento de resíduos sólidos colabora com a produtividade?

Desde a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei Federal nº 12.305 de 2 de agosto de 2010), as empresas brasileiras (assim como poder público e sociedade civil) precisam obedecer a uma série de diretrizes e dispositivos legais para o cumprimento de metas ambientais. Todos os resíduos domiciliares, perigosos, tóxicos, corrosivos, de saneamento público, saúde, construção civil, indústrias e agropecuária devem respeitar essas diretrizes.

No Art. 9º da PNRS consta que “na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento de resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos)

Para em empresas, esse processo compreende alguns processos internos e externos por onde todos os resíduos devem passar desde o recebimento das matérias-primas e insumos até a última etapa produtiva. Todos os resíduos sólidos devem ser coletados, identificados, manejados de acordo com seu potencial impacto ambiental ou periculosidade. Depois disso, o material deve ser segregado, transportado de acordo com suas especificações e enviado a sua disposição final mais adequada. 

Dentro desses processos, todo o gerenciamento de resíduos sólidos precisa ser comprovados por meio de relatórios e documentos que demonstrem sua fé jurídica aos órgãos fiscalizadores.

Mas, mesmo com algumas etapas complexas e burocráticas, o lado positivos da gestão de resíduos sólidos é o aprimoramento da cadeia produtiva que pode ser feito de maneira automatizada. Guilherme Gusman, sócio startup VG Resíduos explica como seu software auxilia na rotina:”Garantimos uma melhor visão  da gestão de resíduos através do controle de documentações de fornecedores, como certificado de Destinação MTR além da plataforma emitir alertas quanto otimização de processos e capacidade de armazenamento dos resíduos”.

Além de acelerar o desenvolvimento sustentável e evitar desperdícios nas empresas, o gerenciamento dos resíduos sólidos pode agregar receita. Dentro da VG Resíduos há uma plataforma voltada exclusivamente ao mercado de resíduos.

A empresa se cadastra e anuncia as quantidades e tipos de material que precisa descartar e os tratadores especializados compram o resíduo, diminuindo os custos com destinação em até 20%. “uma de nossas empresas parceiras  gastava R$ 900, 00 para descartar seus paletes, mas encontramos um comprador destes resíduos que paga à mesma empresa R$300,00. É uma economia de R$ 1.200,00” conta Gusman.

Assessoria

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