Esporte
Que ilações tirar do Brasil-Argentina?
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Brasil e Argentina disputaram nesta sexta-feira (15/11), o Super Clássico das Américas, que teve como vencedor a Argentina, ao derrotar a Seleção Brasileira por 1 a 0 com gol do inevitável Lionel Messi. Apesar do caráter amistoso do jogo, um Brasil x Argentina é sempre uma questão de orgulho e a tensão até é uma constante, se tratando de um clássico de muita história e rivalidade e que dispensa apresentações. Aliás, este jogo teve seu ponto mais quente quando o astro argentino mandou calar o selecionador brasileiro, Tite, quando este reclamava de uma falta apitada a favor da Argentina.
O jogo basicamente foi definido antes dos 15 minutos do primeiro tempo, onde cada um dos rivais teve um pênalti a favor. O Brasil desperdiçou sua chance com Gabriel Jesus batendo muito mal. Alguns minutos depois, Messi até nem fez melhor que o atacante do Manchester City, graças a uma boa defesa de Alisson, que no entanto ofereceu rebote e o Argentino acabou agradecendo. A partir desse momento, o placar jamais mudaria até final do jogo.
Este clássico nem foi uma grande partida de futebol, e o resultado por margem mínima, alcançado muito cedo, não ajudou para a festa. Contudo, esta apresentação foi ainda pior para o lado brasileiro. O selecionador argentino até pôde tirar alguns detalhes positivos do jogo, ele que vem moldando a Albiceleste através de uma nova forma de trabalhar. Desde que Scaloni assumiu o comando, conseguiu dar uma nova projeção e perspectiva do que pretende da sua equipe. Algumas caras novas entraram no onze inicial e souberam dar solidez à seleção das Pampas.
Com forte marcação, troca de passes e muita movimentação ofensiva, a Argentina conseguiu envolver o Brasil por diversas vezes na partida, dominando as ações ofensivas e demonstrando uma força defensiva impressionante, sofrendo pouco na partida. Uma consistência que há muito tempo não se via naquela seleção, com a falta de coesão ser uma das principais criticas. Por sua vez, o Brasil finalizou apenas cinco vezes, duas das quais no gol, ao passo que a Argentina obteve onze remates, oito deles na meta do goleiro Alisson, talvez a única unidade brasileira que se apresentou ao seu nível, demonstrando muita segurança entre os postes. Uma situação, que paradoxalmente, não deixa de ser negativa para o Escrete… Espera-se mais dos outros craques da Seleção.
Com efeito, desde a conquista da Copa América este ano, a Seleção Brasileira coleciona fracassos, não só nos resultados como nas atuações pouco convincentes. O técnico Tite usa a palavra “reinventar” em suas entrevistas, dando a ideia de querer dar um novo ar à seleção, mas a realidade do campo é uma amostra clara de contradição. O medo de arriscar, tem feito Tite agarrar-se em um modelo de jogo que não funciona mais, e começa gerando cada vez mais insatisfação tanto na torcida nos jornalistas que cobrem e seguem a evolução do time. Cada jogo da seleção canarinha é semelhante, numa forma de jogar sempre muito idêntica, com poucas mudanças nos nomes titulares e sem ousar na escalação ou substituição.
A Seleção volta à campo para enfrentar a Coreia do Sul na próxima terça-feira (19/11), no Estádio Mohammed Bin Zayed, nos Emirados Árabes e é a oportunidade de recuperar as vitórias, que já não acontecem há 5 jogos. Aliás, podemos tranquilizar os ânimos dos torcedores brasileiros, visto que em sites de previsões, como Wincomparator, os especialistas estão convencidos que será o caso. Uma informação que todos podem confirmar na página de prognósticos para apostas esportivas do site em questão. Por seu lado, a Argentina enfrenta o Uruguai, em mais um grande clássico Sul-americano, mas igualmente longe do continente, no estádio Bloomfield de Israel, na próxima segunda-feira (18/11). A equipe das Pampas não soma uma única derrota em 6 jogos… desde o 2 a 0 infligido pelo Brasil nas semifinais da Copa América 2019!