O governo do estado decidiu reduzir em 50% a cota de combustível para as viaturas da Polícia Civil em todo o Estado.
A partir de agora, no lugar dos 40 litros, cada viatura vai receber uma cota de apenas 20 litros por semana.
A decisão preocupa o Sindicato dos Policiais Civis do Acre (Sinpol) que afirma de forma categórica que a redução no combustível vai prejudicar o trabalho policial. “É impossível realizar o trabalho com essa cota. Estamos muito preocupados. Essa decisão vai impactar na diminuição do número de elucidação de crimes, diminuição no número de mandados de prisão cumpridos e isso vai recair nas costas do servidor, que não tem culpa nenhuma, afirma Tibério César da Costa, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre.
Tibério afirma ainda que há delegacias que tem apenas uma viatura. “Temos delegacias que só tem um carro para fazer tudo, intimação, investigação e demais deslocamentos oficiais. Isso inviabiliza os trabalhos”, explica.
O presidente do Sinpol denuncia ainda que a suposta extinção das primeira e quarta regionais da Polícia Civil vai trazer prejuízos à população. “Vão fechar essas duas regionais com a justificativa de otimizar o atendimento. Mas como? Se um cidadão que mora no Calafate ou na Habitasa, por exemplo, vai ter que se deslocar até a Baixada da Sobral para registrar uma simples ocorrência?”
Outra preocupação, segundo Tíbério, é a possibilidade de uma das delegacias na região do Alto Acre. “Vão fechar uma das delegacias. Só não decidiram ainda se vai ser a de Brasileia ou Epitaciolândia, o que também vai ser um prejuízo para população”, afirma o presidente do Sinpol.
A reportagem do ac24horas entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Civil e aguarda o posicionamento da entidade.