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ALE/RO: Risco de fechamento de delegacias de Polícia Civil volta a ser debatido na Comissão de Segurança Pública
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A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Rondônia-ALE/RO, se reuniu na manhã desta terça-feira (01), no Plenarinho 01, sob a presidência do deputado Anderson Pereira (Pros), com as presenças dos deputados Cabo Jhony Paixão (Republicanos) e Eyder Brasil (PSL). Em pauta, novamente a discussão sobre o possível fechamento de delegacias de Polícia Civil em diversos municípios de Rondônia.
O presidente Anderson Pereira informou que teve acesso a um estudo, dirigido pela Direção Geral de Polícia Civil (DGPC), com a previsão de fechamento de delegacias, em razão do baixo efetivo que a Polícia Civil atravessa atualmente.
“Já está praticamente definido o fechamento da delegacia do distrito de Nova Mutum Paraná, para não fechar a delegacia do distrito de Extrema de Rondônia. O projeto abrange ainda o possível fechamento das delegacias de Urupá, Cujubim, Monte Negro, Alto Paraíso, Seringueiras, Itapuã do Oeste e Mirante da Serra”, informou o deputado Anderson.
De acordo com Pereira, “se isso for confirmado, vai prejudicar mais ainda a população, que precisará se deslocar até outro município, para registrar um boletim de ocorrências. O Estado cresce e a segurança pública fica para trás. É preciso rever essa decisão, reforçando o efetivo da Polícia Civil”.
O parlamentar disse ainda que há um pedido de estudo para a realização de um concurso para a PC, mas ainda sequer tem previsão de encaminhar o pedido para a Mesa Permanente de Negociações (MENP). “A população reclama que buscar as delegacias, não encontra delegados, agentes e serviços. Cobramos o funcionamento da Delegacia da Mulher 24 horas e não tem efetivo para isso”, observou.
População
Eyder Brasil disse que a população tem cobrado reforço na segurança e ponderou que o Governo é sensível ao problema. “Vamos seguir buscando fazer um trabalho para melhorar a segurança pública”.
Cabo Jhony afirmou que o profissional de segurança pública, mesmo após a aprovação em concurso público, não está preparado ainda para a função, necessitando um curso de formação específico. “Ou seja, leva tempo para esse profissional ser aprovado e capacitado para estar na rua. E isso requer uma programação maior e uma resposta rápida para essa necessidade”, detalhou.