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Saúde

Hospital Santa Cruz oferece cirurgias minimamente invasivas para os pés


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Hospital Santa Cruz (HSC), de São Paulo, que tem como foco oferecer tratamentos preventivos e também promover a saúde e o bem-estar da população, tem aplicado técnica de cirurgia minimamente invasiva para correção de problemas nos pés, como o joanete, que é o nome popular da deformidade do Hálux Valgo. É uma saliência óssea que se forma na articulação, forçando a base do dedão do pé, fazendo com que essa articulação fique maior, projetada para fora e encoste no segundo dedo. Na maioria das vezes, já há uma predisposição genética, embora o problema possa aparecer ou se agravar com doenças, como traumas ou com o uso de sapatos inadequados. Acomete mais as mulheres, principalmente pelo uso de sapatos de salto alto e bico fino. Geralmente, a pele sobre o joanete fica vermelha, dolorida e sensível.

Nas cirurgias minimamente invasivas, também chamadas de cirurgias percutâneas, não são realizados grandes cortes, o que deixa o procedimento operatório menos traumático e mais confortável para o paciente, fazendo com que a recuperação também seja mais ágil.

De acordo com o Dr. Paulino Salin Vasconcelos, ortopedista do Hospital Santa Cruz, que possui experiência de 10 anos nesta técnica, nos procedimentos minimamente invasivos são feitas pequenas incisões entre 3 e 5 milímetros para aplicação dos procedimentos cirúrgicos, que são acompanhados por radioscopia intraoperatória em tempo real. “As cirurgias mais frequentes são para casos de correção de joanete; presença de metatarsalgias, que é a dor na região anterior do pé; faceítes plantares, que são esporões de calcâneo; pés planos e artrodeses (fusão de ossos), entre outros. Essa técnica pode ser utilizada também em partes moles, como alongamento de tendões e correções funcionais e estéticas”, destaca o especialista.

O procedimento oferece ao paciente pouca ou nenhuma dor durante a cirurgia e no pós-operatório, o que proporciona a redução do uso de analgésicos, bem como o tempo de anestesia. “Normalmente, a anestesia usada é o pentabloqueio – anestesia local no tornozelo – que poderá estar associado a uma sedação endovenosa e outras anestesias”, explica o Dr. Vasconcelos.

O pós-operatório também é mais amigável, pois o paciente não necessita de imobilizações com gesso e pode caminhar em marcha lenta após receber a alta hospitalar, que pode ocorrer no mesmo dia caso a cirurgia ocorra no período da manhã, mas sempre obedecendo os critérios anestésicos e de segurança do mesmo. O uso de um calçado especial, com fechamento em velcro, ajuda a manter a estabilidade da pessoa.

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