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Assembleia Legislativa de Rondônia apoia o “Setembro Amarelo”, campanha de prevenção ao suicídio


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De iniciativa dos deputados estaduais Geraldo da Rondônia (PSC) e Alex Silva (Republicanos), a Assembleia Legislativa de Rondônia, realizou na manhã desta terça-feira (10) nas escadarias da Casa, uma ação em apoio ao “Setembro Amarelo”, campanha, que teve início no Brasil em 2015, e que visa conscientizar as pessoas sobre o suicídio e evitar o seu acontecimento. 

A Campanha foi criada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), que estipulou o dia 10 para comemorar o dia mundial de prevenção do suicídio. 

Na Assembleia, o evento contou com a participação de servidores da Casa de Leis que vestiram a cor amarela, e de estudantes e professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Duque de Caxias. 

O deputado Alex Silva destacou ser preciso que cada um esteja atento ao comportamento de quem está ao seu lado. Disse ser preciso conscientizar pessoas no mundo todo de que o suicido pode ser evitado. Falou sobre o uso da cor amarela como um símbolo para dar visibilidade a causa. “O amarelo significa vida, luz e sol.”, frisou.  

Alex Silva afirmou que além de procurar ajuda, seja ela médica ou familiar, é preciso ter a valorização da vida, e acreditar que apenas Jesus pode tirar a vida, pois só Ele pode resolver todos os nossos problemas”, enfatizou. 

O deputado Geraldo da Rondônia pontuou a importância de apoiar a causa, que é nobre e merece atenção.  Afirmou que antes do suicídio vem a depressão, uma doença silenciosa que muitas vezes não é levada a sério. “Muitos não entendem, acham que é não é doença, cobram e até julgam as pessoas, que pedem socorro, nas redes sociais, mas não recebem o devido apoio”, disse. 

Além disso, o deputado destacou que a pessoa com depressão busca uma fuga, busca sair daquele momento de angústia. Relatou ter uma filha de 23 anos que sofre com depressão, e que ele ajuda da forma que pode, com muito amor, carinho, oração e muita conversa. “Trato minha filha como um bebê, e peço a Deus que cuide dela e de todos aqueles que sofrem com essa doença”, encerrou. 

Eyder Brasil (PSL), ao discursar parabenizou a Casa de Leis e os deputados pela iniciativa do ato alusivo à data. O parlamentar condenou a maldade de pessoas que criam mecanismo que incentivam jovens e adolescentes a cometer o suicídio. Alertou que são os próprios colegas que podem identificar a mudança de comportamento e notar os primeiros sintomas da depressão. Como exemplo, falou da filha de 14 anos que identificou isso numa colega de sala de aula e levou o assunto aos pais. 

Ao encerrar Eyder Brasil fez um alerta para que a mensagem de prevenção seja levada aos quatro cantos. “Vocês passam o dia com os amigos da escola. Procurem observar as mudanças de comportamento e levem isso aos professores, pais e busquem ajudar”, enfatizou. 

O deputado Anderson Pereira (PROS) que foi agente penitenciário destacou que a área da segurança é uma das que que mais incide o suicido, com início na depressão. “Uma semana antes de um grande amigo tirar a própria vida, eu consegui conversar com ele e falei da importância da vida e do amor de Deus. Mesmo assim, o rapaz não suportou tanta dor”, lamentou. Anderson concluiu que a depressão antes de ser um problema psicológico, é espiritual e precisa da presença de Deus na vida de cada um. 

Jhony Paixão, ressaltou que cabe a cada um de nós, prestar atenção nos amigos para identificar a depressão ou o desejo de morrer, para poder ajudar. “Precisamos estar em estado de alerta 24h por dia, pois muitos apresentam uma falsa felicidade e estão, na verdade, com o coração estraçalhado e precisando, urgentemente, de apoio, refrigério, palavra de conforto, ajuda”, afirmou. 

Após os momentos de reflexão e oração às famílias e pelas pessoas que se foram, todos os presentes, de forma simbólica, soltaram 400 balões amarelos, que representam os suicídios ocorridos em Rondônia desde 2015 até esse ano. 

Dados 

De acordo com a Ong CVV, o suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, tirando a vida de uma pessoa por hora no Brasil, mesmo período no qual outras três tentaram se matar sem sucesso. “O estudo e a discussão do tema suicídio é uma das formas mais eficientes de se promover a prevenção, pois está só é possível quando a população, os profissionais da saúde, os jornalistas e governantes têm informações suficientes para conduzir as medidas adequadas e ao seu alcance nessa frente”.

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