Educação
Escola da diversidade – Por Ricardo Oliveira
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Percebe-se ao longo do cotidiano escolar, que a diversidade, está impregnado na inteireza de cada ser humano, e necessitamos do cuidado do olhar para o Outro, tendo como base a alteridade. Como se colocar na posição em que o/a aluno/a se encontra diante de nós dentro da sala de aula, também fora dela, pelos arredores do pátio, no ginásio, no refeitório, em todos os cômodos da escola? É fácil detectar, quando um estudante estar necessitando de acolhimento?
Muitas vezes, passa despercebido aos nossos olhares e habilidades, captar certa situação, tentar o primeiro contato, ou seja, o diálogo, e logo após, não guardar para si, mas levar para a coordenação/direção, no intuito de aprofundar no contexto familiar, já de posse do diagnóstico, até mesmo quando não se consegue obter a análise total do que ocasiona a problemática do aluno como pessoa, no qual precisa ter vez, ter voz, além de alguém (de confiança) a poder estender a mãos para ajudar.
A diversificação de ideias, crenças, culturas, idiomas, não devem ser um empecilho, mas sim o gerador do respeito mútuo! Antes dos alunos entenderem o que é vivenciar a beleza trazido pela história de cada educando, deve-se enxergar a si mesmo, e os próprios colegas de trabalho. Somente desta maneira, alcançaremos, ainda neste mundo experimentado por nós, cuja sociedade se revela distante demais (ao meu modo de ver, estejam livres para discordar) da EDUCAÇÃO, e seu modo de abrir portas ao crescimento crítico.
Nunca a centralidade da ação educacional deveria ser pautada no EU PROFESSOR, mas sim, no EU ALUNO, nisso, Maria Montessori instiga-nos, quando o assunto é a esperança no futuro. Seu pensamento é que “se houver para a humanidade uma esperança de salvação e de ajuda, esta ajuda só pode vir da criança, porque é nela que se constrói o homem”. Portanto, sejamos coerentes com a história das pessoas, observando seus traços, pois, encontraremos nelas o nossos.