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A verdadeira conversão


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É corriqueiro vermos pessoas se dizendo convertidas por Jesus, mas, frequentemente, praticando o contrário do que professam. Vivem, na verdade, uma vida light, um falso evangelho, não querendo um compromisso com Cristo e com Sua Igreja.

A conversão de uma pessoa não se mostra genuína simplesmente por meio de palavras ou por intermédio do estereótipo evangélico. Não. Conversão tem a ver, antes de mais nada, com mudança interior.

À título de ilustração, se uma árvore é sadia, ela produzirá bons frutos, assim como uma pessoa verdadeiramente convertida praticará o que agrada a Deus. É o que Jesus disse: “Assim, toda árvore boa produz bons frutos” (Mt 7.17).

Já vimos exemplos interessantes sobre falsas conversões, como uma jovem que, após levantar as mãos em suposta manifestação de conversão num culto, em pouco tempo voltou a praticar os mesmos pecados de antes, como se nada tivesse acontecido.

Outro caso foi um irmão que figurava no rol de membros de uma determinada denominação; cantava num grupo musical; saudava como cristãos os seus pares e participava da Ceia do Senhor, mas continuava, de forma escondida, fumando. Só foi descoberto porque sua própria esposa o denunciou.

Como afirmamos anteriormente, a conversão começa no interior do homem. Lembremo-nos do que disse Jesus a Nicodemos: “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.6). Não podemos ver o espírito humano, mas ele existe (1 Ts 5.23). Portanto, com essa afirmação do Senhor, podemos compreender que a mudança para Deus começa de dentro para fora; do espírito para o corpo. O contrário, é mero esforço humano.

Havendo esse milagre divino, as pessoas que o experimentaram são feitas novas criaturas (2 Co 5.17). São regeneradas e renovadas pelo Espírito Santo (Tt 3.5). Queremos dizer com isso que a salvação é total mérito de Deus, pois ninguém pode salvar a si mesmo.

Se o Senhor é quem, exclusivamente, opera a salvação dos homens, logo o livramento da culpa e do poder do pecado provém do Alto, do “Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). Isso explica o porquê de certas pessoas não conseguirem produzir frutos dignos de arrependimento por meio de suas próprias obras, pois estas não resultam do novo nascimento.

Como afirma o salmista, o verdadeiro converso “é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Sl 1.3).

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