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Suspeito de matar mulher a facadas em hotel diz que cometeu crime após vítima deixar de fazer visitas a ele na cadeia


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O ex-presidiário Carlos Maki Mota do Nascimento, de 27 anos, suspeito de matar uma mulher a facadas dentro de um hotel no Centro de Manaus, na noite de terça-feira (20), declarou ter cometido o crime por ciúmes. Ele afirma ter desconfiado de traição já que a mulher deixou de fazer visitas a ele na cadeia. “Não aceito traição”, disse.

O crime ocorreu em um hotel na Rua Lobo D’almada. Segundo a polícia, a vítima entrou no estabelecimento com o suspeito, que deixou o local após o crime. O corpo dela foi encontrado em seguida por funcionários, no banheiro do local.

Segundo o delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Paulo Martins, Nascimento foi localizado horas após o assassinado, após ser reconhecido por moradores da região.

“Ele estava preso por tráfico de drogas e ela foi visitar apenas duas vezes. Isso o aborreceu. Ele soube que ela estava em outro relacionamento”, disse o delegado.

De acordo com a investigação do caso, o homem marcou um encontro com a mulher. Eles se reuniram em um bar e, em seguida, foram para o hotel onde ele cometeu o crime. Câmeras de circuito de segurança gravaram a chegada deles no local.

“Ele premeditou o crime, comprou um boné e, na primeira oportunidade que teve, marcou com a mulher”, disse Paulo Martins.

Apresentado em uma coletiva de imprensa, Nascimento disse apenas: “Não aceito traição no meu casamento”. A roupa e a faca usadas por ele no crime foram encontradas pela polícia.

O homem deve responder pelo crime de feminicídio. Ele deve ser encaminhado para o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM).

Homem reconhece esposa

A mulher morta no hotel seria casada com um outro homem. Na delegacia, nesta manhã, o agente de portaria Ney da Cruz Porfírio disse ser companheiro da vítima há 22 anos. Durante apresentação do suspeito à imprensa, ele disse não saber sobre o homem que cometeu o crime.

“Eu soube pela manhã. Fui no IML e o corpo estava lá. Ela tinha saído de casa de manhã pra trabalhar. Ela sempre ia para o Centro, mas não sabia de nada sobre esse homem”, afirmou.

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