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Estudo de viabilidade para eficiência energética começa por hospitais e pelo IML


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É possível economizar energia elétrica em hospitais, sem prejudicar suas principais atividades diárias? Ainda no segundo semestre, a Superintendência Estadual de Gestão e Gastos Públicos (Sugesp) saberá responder essa indagação.

Em reunião na manhã de hoje (6), a diretora executiva Marta Costa, o coordenador de gestão de núcleos administrativos, Fábio Ferreira Bentos, e o técnico em eficiência energética da Energisa, Ricardo de Paula Medeiros, firmaram compromisso para estudos nesse sentido. Inicialmente, a Sugesp sugeriu os hospitais João Paulo II e Ary Pinheiro, e o Instituto Médico-Legal (IML).

Até o início de 2020, idêntico estudo deverá ser feito no Palácio Rio Madeira. Anualmente, a Energisa faz estudos no setor de sensores, constatando o consumo de energia, o que deve ser melhorado, e em seguida apresenta o resultado. “Tudo isso é feito a custo zero para o governo”, assinala a diretora Marta Costa.

Pela tarifa hora sazonal verde, o Hospital João Paulo II consumiu em junho 125.197 quilowatts (kWh)/hora, ao custo total de aproximadamente R$ 70 mil. Já o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro consumiu 501.764 kWh/h, importando em R$ 290 mil no mesmo período. O HB tem máquinas de alto consumo de energia, entre as quais, lavanderias que atendem às demais unidades hospitalares estaduais.

Por chamada pública CPP 003 (leia abaixo), a Energisa tem 45 dias para estudar unidades mais deficientes no estado e seu Programa de Eficiência Energética investirá R$ 4 milhões na execução de alguns projetos.

Além dessa parceria, a Sugesp buscará outras que proporcionem ao governo estadual economia e menor desperdício, informou a diretora Marta Costa.

ENERGISA INFORMA

A Energisa publica em seu site:

A Centrais Elétricas de Rondônia S.A., empresa do Grupo Energisa, comunica que estará aberta a Chamada Pública de Projetos do Programa de Eficiência Energética, do dia 15 de julho ao dia 1º de novembro de 2019, em atendimento à regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Esta chamada visa incentivar o desenvolvimento de medidas que promovam a eficiência energética, bem como o combate ao desperdício de energia elétrica nas instalações de unidades consumidoras, relativas ao uso final de energia elétrica em sua área de concessão.

O edital com as tipologias elegíveis e com as regras estará disponível nesse período no seguinte endereço (mediante senha) na internet. Todas as propostas de projeto deverão ser enviadas por ele.

SAIBA COMO FUNCIONA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 

A Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) responde:

A utilização racional de energia, chamada também simplesmente de eficiência energética, consiste em usar de modo eficiente a energia para se obter um determinado resultado. Por definição, a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização.

Iluminação – Uma lâmpada tipo LED de 7W tem o mesmo nível de iluminamento que uma lâmpada incandescente de 60 W. Ou seja, economia de 53 Watts por hora ou quase 90% de economia.

? Além disso, a vida útil do LED é 50 vezes maior e o calor que é transferido para o ambiente é menor, portanto, locais climatizados gastarão menos energia para resfriar o ambiente.

Motores – Em média, um motor de alto rendimento economiza de 20 a 30% de energia em relação a um motor tradicional. Além disso, uma boa parte dos motores instalados possui potência maior que a necessária, portanto adequando a potencia do motor, haverá mais economia de energia elétrica.

Caldeira – Produção de vapor: muitas indústrias, hospitais e hotéis utilizam de caldeiras a gás ou elétricas para produzir vapor. A cogeração, o reaproveitamento de gases de escape, o uso de placas solares são algumas das opções que uma ESCO (Empresa de Serviço de Energia) pode oferecer visando à redução de consumo de energia.

Climatização – A cada momento, novas soluções e sistemas são apresentados ao mercado de climatização. Um retrofit (troca de um sistema antigo por um novo) de um sistema com 15 a 20 anos de operação trará ao cliente final uma economia de 30 a 50% no custo da energia elétrica (depende do sistema e como foi dada a manutenção neste período), além da redução no custo de manutenção.

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