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Ambulantes protestam na frente da prefeitura contra determinação para que saiam do Centro de Cuiabá


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Os vendedores ambulantes do Centro Histórico protestaram nesta segunda-feira (29), em frente a Prefeitura de Cuiabá, contra a retirada deles do local. A prefeitura enviou uma notificação no fim de junho para os vendedores que fazem parte da Associação Comida de Rua (ACCR) para desocuparem a região central da capital.

O prazo de desocupação começou em junho e foi prorrogado até o final deste mês. De acordo com a prefeitura, a partir do dia 2 de agosto a fiscalização começará a atuar. Os vendedores que não tiverem o documento para trabalhar na Praça Ipiranga serão retirados do local.

No protesto, os vendedores de comida colocaram os carrinhos e equipamentos que usam no dia a dia para preparar e vender os produtos na Praça Alencastro, que fica em frente o prédio do Executivo municipal. Eles usaram faixas e protestaram contra a medida do governo para que eles deixem a região central da capital em agosto.

Em nota, a prefeitura informou que está sendo realizada uma realocação dos vendedores ambulantes. A medida é para organizar a ocupação de espaços irregulares de estacionamento, rampas e alguns pontos da região central que prejudicam a circulação de pessoas.

Os quase 200 trabalhadores receberam uma notificação que informava que o local onde trabalham deveria ser desocupado até o dia 2 de julho. Mas o prazo tinha sido prorrogado por mais um mês para que se mobilizassem a sair da região.

De acordo com Marlene Tortorelli, presidente da Associação Cuiabana de Comida de Rua (ACCR), os vendedores ambulantes de comida cadastrados na entidade já entregaram a documentação exigida pelo município e aguardam a licença para trabalhar.

Segundo a prefeitura, 78 comerciantes possuem autorização para trabalhar na Praça Ipiranga. Apenas 50 devem renovar a permissão e 28 deles vão ter que mudar de lugar. Todas as autorizações já concedidas serão renovadas e os ambulantes vão poder continuar trabalhando.

A Secretaria Municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Social não soube informar para onde irão os outros vendedores que não poderão trabalhar na região, mas um lugar deve ser definido. Informou ainda que quem não encaminhou a documentação necessária pode procurar o órgão. A mudança antecipa um projeto de gestão, que pode conceder as praças para iniciativa privada.

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