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Goleiro Bruno não vê as filhas do primeiro casamento e não presta assistência a elas
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Cumprindo o regime semiaberto domiciliar em Varginha, no Sul de Minas Gerais, o goleiro Bruno segue em meio a polêmicas. Preso em 2013 pela morte de Eliza Samúdio, ele foi condenado a 22 anos de reclusão e neste período não viu as filhas Bruna, hoje com 14 anos, e Maria Eduarda, de 9.
De acordo com amigos e parentes de Bruno, o casamento com Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, sua primeira mulher, ainda continua no papel. Não houve divórcio entre eles nem pedido de pensão por parte dela, apesar de o goleiro ter recebido há cerca de três anos um montante de mais de R$ 1 milhão provenientes de um contrato antigo com o Flamengo.
Ingrid, que mantinha um consultório no Recreio dos Bandeirantes, na Zona oeste do Rio, mudou toda a vida dela para a cidade mineira, para ficar mais próxima de Bruno.
Pai de quatro filhos — incluindo o que teve com Eliza Samúdio e foi o estopim para o crime —, Bruno só convive com a mais nova, nascida em dezembro de 2017. As filhas mais velhas não conhecem a irmã e vivem hoje com a ajuda de parentes maternos. Dayanne, que trabalhava até 2016 como balconista numa padaria de Belo Horizonte, pediu demissão do emprego e segue como dona de casa.
A vida após a prisão
Em 2013, ela teve outro filho, Enzo. A pessoas próximas, ela dizia que o garoto também era de Bruno. “Ninguém entende até hoje por que ela não foi atrás dos direitos das crianças. Os amigos que ajudavam ficaram revoltados com isso e deixaram de lado”, conta um primo.
Dayanne chegou a ser presa em 2010 acusada de sequestro e cárcere privado no processo sobre a morte de Eliza Samudio. Logo que saiu da prisão, ela deu aulas particulares, mas a função não vingou. O sítio em Esmeralda, no interior de Minas Gerais, onde o crime aconteceu, foi vendido por cerca de R$ 400 mil há alguns anos. Metade do que valia na época. Dayanne ficou com 50% desse valor (os outros 50% foram para a conta de Bruno aqui fora, que é administrada por Ingrid). Ela tentou montar um negócio próprio, mas também não deu certo.