Saúde
5 fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher
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Antigamente casar e formar uma família era o desejo da maioria das jovens que estavam chegando à vida adulta. Com o passar dos anos, este projeto tem sido adiado e vem perdendo espaço para outros desejos, como independência financeira e uma carreira bem-sucedida. Desta forma, quando muitas mulheres se sentem prontas para a maternidade, enfrentam problemas de infertilidade relacionados à idade. Mas ao contrário do que muitas pessoas pensam, não são só os anos a mais que dificultam a gestação.
Muitas pacientes têm dúvidas sobre a dificuldade de engravidar. Entre os mais conhecidos, conheça os cinco fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher:
- Cigarro: Conhecido como o vilão da saúde, ele também é prejudicial para quem planeja ter filhos. Segundo estudos, 13% dos casos de infertilidade estão ligados ao fumo. O tabaco deteriora os óvulos e aumenta os riscos de aborto, gravidez ectópica e menopausa precoce;
- Idade: Quando a mulher nasce, tem um estoque de óvulos que nunca aumenta, ao contrário disso, ele vai diminuindo em qualidade e quantidade, com o passar do tempo, graças ao envelhecimento. Isto aumenta o risco de abortos, doenças cromossômicas (como a Síndrome de Down) e a infertilidade;
- Obesidade: Reconhecida como um dos principais problemas dos países desenvolvidos, a obesidade afeta a fertilidade da mulher. Capaz de influenciar na longevidade e qualidade dos óvulos, ela levar ao desregulamento do ciclo menstrual e a ovulação não efetiva;
- Estresse: Se manter distante dele é importante para a qualidade de vida, principalmente de quem está tentando engravidar. Mulheres estressadas apresentam 29% menos chance de engravidar, segundo estudo feito pela Ohio State University College of Medicine, em 2014;
- Medicamentos: Apesar de resolverem alguns problemas, os remédios podem causar outros. É importante ficar atenta e informar ao seu médico, sobre os medicamentos que você está tomando, antes de começar a tentar engravidar, pois existem alguns que reduzem as chances de uma gestação. Remédios para depressão, ansiedade e epilepsia, podem alterar o ciclo menstrual.
Dr. Alberto Guimarães: ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo
Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site: https://www.partosemmedo.com.br/