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4º Encontro Científico de Geriatria do Hospital Santa Cruz debate aspectos sobre nutrição e envelhecimento no dia 12 de junho
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Em sua 4ª. edição, o Encontro Científico de Geriatria do Hospital Santa Cruz (HSC) surgiu da necessidade de multiplicar o conhecimento sobre as peculiaridades no tratamento às pessoas acima de 60 anos, além de promover ações que ampliem e intensifiquem os cuidados preventivos. Este mês, a coordenadora do Serviço de Geriatria do HSC e idealizadora da iniciativa, Dra. Sumika Mori Lin, será a palestrante do encontro, com o tema ‘Nutrição e envelhecimento: novas evidências para velhos hábitos’.
O evento acontece mensalmente e é aberto aos profissionais de saúde do HSC e de outros hospitais, assim como para a comunidade em geral, das 19h às 21h, no auditório da Instituição, Rua Santa Cruz, 255, Vila Mariana, em São Paulo.
“Nosso objetivo é levar aos presentes as novas informações e evidências alimentares em relação ao envelhecimento. O vegetarianismo, a obesidade e a síndrome de fragilidade serão alguns dos itens abordados e debatidos durante o encontro”, afirma Dra. Sumika Mori Lin. Serão apresentados estudos científicos sobre esses e outros aspectos baseados na alimentação e de que forma velhos hábitos e conceitos influenciam, de forma direta e indireta, na saúde do idoso.
O envelhecimento da população no Brasil e em outros países deverá entrar numa curva ascendente nos próximos anos e segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em seu último relatório técnico, ‘Previsões sobre a população mundial’, realizado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais, em 2050 o número de pessoas com mais de 60 anos de idade será cerca de três vezes maior do que o atual. Ainda, conforme a estimativa levantada no estudo, os idosos representarão cerca de um quinto da população mundial, cerca de 1,9 bilhões de indivíduos (do total de 9 bilhões).
Segundo a coordenadora do Serviço de Geriatria do HSC, essa realidade que em breve será vivenciada pelo brasileiro deverá estimular a população a fazer um planejamento para viver bem na idade mais madura e criar uma cultura de saúde e bem-estar também na maturidade. “O brasileiro não tem o costume de planejar e se prevenir. É preciso adotar hábitos mais saudáveis, atitudes preventivas e cuidar-se desde cedo, para que se possa chegar aos 80 e 90 anos de modo em boas condições física, mental e psicológica”, acrescenta.
Os temas abordados nos últimos três eventos também foram específicos da área: ‘Cuidados Paliativos: tratamento da dor, controle de sintomas, técnicas de conversação’, ‘Farmacoterapia: o que o idoso tem de peculiar?’ e ‘Estratégias e desafios da desospitalização e longa permanência’.