Medicina
4 atitudes que prejudicam seus níveis de vitamina D
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A vitamina D é um dos elementos mais importantes para a saúde do corpo e da mente. Com benefícios que vão desde o fortalecimento do sistema imunológico até a melhora do humor, o componente desempenha funções essenciais no organismo.
Entre elas, estão o crescimento saudável dos ossos e dentes, auxílio na absorção de cálcio e fósforo, assim como o desenvolvimento e formação das fibras musculares – garantindo um bom desempenho muscular.
Porém, nem todo mundo consegue manter os níveis adequados dessa vitamina. Apesar de poder ser encontrada em alimentos como peixes e gema de ovo, o apelido de “vitamina do sol” não existe à toa: os raios solares são realmente a maior fonte de absorção do componente.
Mas não basta apenas a exposição ao sol para garantir que a vitamina D seja captada pelo organismo. Além da absorção ser mais eficiente em determinados períodos do dia, para que ela seja sintetizada na circulação, é preciso que a pele esteja em contato direto com a luz solar.
Para facilitar esse processo, separamos alguns hábitos que prejudicam os níveis de vitamina D e como evitá-los. Confira:
1 – Protetor solar
Apesar de ser um item importante para a proteção contra danos causados pelo sol, o protetor solar forma uma camada sob a pele que inibe a penetração dos raios solares, o que, consequentemente, impede que haja a absorção adequada de vitamina D.
Por isso, o recomendado é que se tome um período de sol todos os dias em uma parte do corpo sem a aplicação do protetor. O horário mais indicado é entre as 10h e 15h, considerado um período de sol forte.
2 – Tempo inadequado
É extremamente importante entender as necessidades e características particulares para garantir bons níveis de vitamina D. Fatores como a cor da pele, por exemplo, podem diferenciar os hábitos recomendados para a absorção do componente.
Quanto mais escuro for o tom da pele, maior é a quantidade de melanina presente na superfície dela. E esse elemento, responsável pela pigmentação, possui a capacidade de dissipar a radiação UV em até 99,9%.
Isso significa que, enquanto indivíduos de pele clara podem se expor ao sol por 15 minutos, pessoas com o tom mais escuro precisam de mais tempo para absorver os níveis de vitamina D adequados. Como não é recomendado o uso de protetor solar durante este período, esse grupo de pessoas deve tomar sol por, no máximo, 45 minutos diários.
3 – Roupas
Assim como o protetor solar, as camadas de roupa evitam que o contato direto entre a pele e os raios solares ocorra. Assim, é importante que a parte do corpo exposta durante o banho de sol esteja livre de tecidos, ou seja, totalmente à mostra.
4 – Barreira de vidro
É comum que muitas pessoas, principalmente durante o home office, encontrem um lugarzinho próximo à janela como alternativa para tomar sol enquanto trabalha. Entretanto, as barreiras de vidro fazem com que os raios responsáveis por ativar a síntese da vitamina D não consigam atravessar a superfície, impedindo a absorção do componente.
Dessa forma, o recomendado para quem passa o dia em casa ou no escritório é que faça pausas durante o expediente. Além de ajudar na circulação sanguínea e no relaxamento dos músculos, os intervalos permitem que haja um tempo de exposição direta ao sol.
Como garantir a absorção adequada?
Com a rotina corrida, períodos de chuva e tempo frio, nem todo mundo consegue passar muito tempo ao sol. Quando isso acontece e os níveis de vitamina D baixam, o corpo pode exibir sinais como cansaço, osteoporose, gripes e problemas cardíacos.
Para entender se há a deficiência da vitamina e a necessidade de aumentar a sua quantidade, é importante que um médico seja consultado. Através de exames de sangue, será constatado se o componente precisa ser reforçado por conta de carência ou até mesmo para o tratamento de alguma condição avaliada pelo especialista.
Os níveis de vitamina D recomendados pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) são:
- Bebês de até 1 ano: 400 UI/dia
- Bebês e crianças de 1 a 8 anos: 400 UI/dia
- Pré-adolescentes e adolescentes de 9 a 18 anos: 600 UI/dia
- Jovens e adultos de 19 a 70 anos: 600 UI/dia
- Idosos acima de 70 anos: 800 UI/dia
- Gestantes: 600 UI/dia.
- Lactantes: 600 UI/dia
Se o resultado do exame detectar deficiência da vitamina, o médico poderá recomendar a suplementação. Esse reforço, por exemplo, pode ser feito através da DPrev, pois o suplemento possui apresentações em comprimidos, cápsulas ou gomas com sabor em doses diferentes para cada quadro clínico.
Para quem possui dificuldade em ingerir remédios sólidos, a Dprev também possui a versão em gotas. Mesmo na forma líquida, cada caixa do suplemento possui um nível diferente de vitamina D, se encaixando nas necessidades individuais identificadas pelo médico.
Após a indicação médica e a escolha do nível de suplementação ideal, o especialista irá determinar a quantidade de cálcio e líquidos que a pessoa poderá ingerir, já o consumo de ambos deve ser controlado durante o tratamento. Por isso, é essencial que um especialista seja consultado antes de iniciar o reforço da vitamina.
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