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38ª Edição do Projeto Samba Autoral homenageará o saudoso Luiz Carlos da Vila
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“…Um dia meus olhos ainda hão de ver, na luz do olhar do amanhecer, sorrir o dia de graça. Poesias, brindando esta manhã feliz, do mal cortado na raiz. Do jeito que o mestre sonhava…” (trecho de Um dia de Graça, uma das grandes obras de Luiz Carlos da Vila, homenageado desta edição)
Homenagearemos o imortal Luiz Carlos da Vila nesta 38ª Edição do Projeto Samba Autoral, que acontecerá neste sábado dia 3 de novembro. Como sempre a partir das 14:30 horas, o Bar do Calixto, ponto de encontro de bambas da cidade de Porto Velho, junto com a Família Asfaltão, realizadora do Projeto, estará de braços e corações abertos para receberem os amigos e amigas amantes deste segmento musical.
TRIBUTO A LUIZ CARLOS DA VILA
Durante as apresentações dos sambas autorais, faremos a homenagem do mês ao saudoso e grande músico e compositor Luiz Carlos da Vila.
UM POUQUINHO DO LEGADO DE LUIZ CARLOS DA VILA
Luiz Carlos Baptista, conhecido como Luiz Carlos da Vila , nasceu em 21 de julho de 1949 foi um compositor e sambista brasileiro, conhecido por sua passagem pela ala de compositores da Vila Isabel. Foi um dos compositores do samba-enredo Kizomba, a festa da raça, que consagrou a escola em 1988. Também compôs Samba que nem Rita, à Dora, gravada por Seu Jorge.
Nasceu no bairro carioca de Ramos. O nome artístico “da Vila” foi incorporado em 1977, após sua entrada na ala de compositores da escola de samba Vila Isabel. Segundo outras informações, o nome também era creditado a ele por ser morador do bairro Vila da Penha, mais especificamente da “Travessa da Amizade”. Seu primeiro instrumento foi o acordeão, seguido de um violão que ganhou ainda na adolescência. Mas, com o desemprego de seu pai, foi obrigado a interromper as aulas. Frequentou o tradicional bloco carnavalesco Cacique de Ramos no final da década de 1970, sendo considerado um dos formatadores do samba carioca contemporâneo, de uma geração de compositores integrada também por Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Sereno do Cacique, Sombrinha, Sombra, Cláudio Camunguelo, entre outros.Em 2003 criou junto com Dorina e Mauro Diniz o grupo Suburbanistas que cantavam os compositores do Subúrbio Carioca – fizeram muitos shows e foram matéria de mestrado de alunos de Jornalismo.
Criou também com Dorina e Mauro o Bloco Suburbanistas que saia em Irajá, Vila da Penha, Vista Alegre, Brás de Pina e Santa Tereza. Cantou na Europa um ano antes de falecer.
Faleceu vitimado por um câncer. O corpo foi velado na quadra da Vila Isabel e sepultado no dia seguinte no Cemitério de Inhaúma. Durante todo o mês de Outubro o compositor recebeu diversas homenagens em vários programas de rádio, TV e rodas de samba por todo o país, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Uma das primeiras homenagens oficiais aconteceu, no domingo posterior ao seu falecimento, na roda de samba “Samba Novo”, de Cláudio Jorge e Hugo Suckamn no Renascença Clube, no bairro do Andaraí. Cerimônia que contou também com a presença de Mário Lago Filho.
As canções Nas veias do Brasil e Por um dia de graça, feitas pelo própio foram usadas como enredo e samba-enredo da Viradouro, para o carnaval 2015, a escola abordou a história dos negros baseada nas músicas do compositor.
Em– 20 de outubro de 2008, Luiz Carlos da Vila, foi chamado para outra missão no plano superior. Mas está vivo em suas obras que serão retratadas na próxima edição do Projeto Samba Autoral, que acontecerá neste sábado, dia 03/11/2018.
Este tributo retratará a gratidão de nossos compositores e compositoras ao legado deixado pelo grande poeta Luiz Carlos da Vila.
Vamos lá!!
Será neste sábado dia 03/11/2018, a partir das 14:30 horas, no Bar do Calixto.Vale a pena conferir, pois será uma tarde de boas vibrações que irradiarão energias positivas.