Saúde
30/10: Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), 20 milhões de brasileiros podem sofrer com os efeitos do reumatismo. As doenças reumáticas estão relacionadas às articulações, aos músculos, ligamentos ou ao sistema imunológico e podem acometer crianças, jovens, homens e mulheres em qualquer etapa da vida. A incidência é maior em mulheres, que representam 60% dos casos no País.
Ao todo são mais de 120 doenças reumáticas. As mais comuns são: osteoartrite (artrose), fibromialgia, osteoporose, gota, tendinites e bursites, febre reumática, artrite reumatoide e patologias que acometem a coluna vertebral. Algumas doenças reumáticas podem comprometer outras partes e funções do corpo humano, como rins, coração, pulmões, olhos, intestino e até a pele.
Para a médica e professora da disciplina de Reumatologia da Universidade Santo Amaro (Unisa), Virgínia Fernandes Trevisani, é importante estar atento aos sintomas e buscar orientação de um profissional da saúde para o tratamento adequado. “Dores e inchaço nas articulações, vermelhidão e dificuldade para se movimentar ao acordar podem ser indicadores de que algo não está bem”, explica a médica.
Virgínia Fernandes Trevisani é graduada em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e possui mestrado e doutorado em Reumatologia e pós-doutorado em Saúde Baseada em Evidências, todos pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Atualmente é pesquisadora do Centro Cochrane do Brasil e membro das entidades Pan American League of Associations for Rheumatology e da Comissão Científica da Sociedade Paulista de Reumatologia.
É também coordenadora da Comissão de Síndrome de Sjögren pela Sociedade Brasileira de Reumatologia. Virgínia atua como professora da Disciplina de Urgência e Medicina Baseada em Evidências. Ainda ocupa a posição de professora titular da Disciplina de Reumatologia da Unisa.
Assessoria