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3 hábitos simples que podem te fazer mais feliz, segundo professor de Harvard


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Pode parecer que a felicidade é medida pela quantidade de dinheiro — especialmente no caso de um empreendedor, constantemente preocupado com o lucro ou a busca por investimento. No entanto, ter muitos reais na conta bancária não é sinônimo de uma vida feliz.

Sanjiv Chopra, professor da Harvard Medical School, citou um exemplo durante uma palestra no TEDx. Segundo ele, até mesmo pessoas que ganham na loteria não ficam mais felizes depois de realizar alguns desejos, como comprar a casa ou o carro dos sonhos. “No final de três meses, é uma bela casa, um belo carro. Você se acostuma”, afirma.

Mas, afinal, como ser mais feliz? Segundo Chopra, a felicidade pode ser encontrada em outros aspectos da vida – especialmente nos seus hábitos e nas ações que você toma. A seguir, confira três atitudes indicadas pelo professor de Harvard, reunidas em uma coluna do site Inc.

1. Objetivo (ou ‘dharma’)

A felicidade está ligada à ideia de dharma, palavra que não tem uma tradução literal, mas é a ideia de que os humanos são felizes quando estão florescendo — cumprindo seu propósito de fazer algo significativo no mundo. Chopra disse que descobriu seu próprio dharma quando estava no colégio em Nova Delhi e de repente ficou cego. O problema acabou sendo diagnosticado por seu pai, um médico, e foi revertido com a ajuda de outros profissionais, que aplicaram o tratamento necessário. “Esse foi o dia em que decidi que meu dharma era me tornar um médico”, afirma.

2. Doação

Para Chopra, as pessoas mais felizes são aquelas que são capazes de fazer o bem para as outras. Ele destaca uma citação do vencedor do Prêmio Nobel da Paz Albert Schweitzer: “Não sei qual será o seu destino, mas de uma coisa estou certo. Aqueles de vocês que serão verdadeiramente felizes são aqueles que buscaram e descobriram como servir.”

3. Gratidão

Chopra citou estudos que mostram que, ao expressar gratidão regularmente, você será mais feliz, criativo e realizado — e pode até viver alguns anos a mais. Pesquisas realizadas com gêmeos, por exemplo, já mostraram que 50% de nossa felicidade é determinada por nossa genética, acrescentou ele.

“Surpreendentemente, apenas 10% são as condições de vida, quer você viva em uma enorme mansão em Beverly Hills, quer viva nas favelas de Calcutá”, diz. Os outros 40%, completa o professor, dependem de fatores como propósito e o hábito de fazer o bem, já citados anteriormente.

Mesmo os fatores genéticos, segundo Chopra, podem ser estimulados por meio de atividades como exercícios regulares, terapia cognitiva comportamental, meditação — e expressando gratidão regularmente.

Revistapegn.globo.com

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