Segundo a pesquisa, pessoas das regiões Norte e Centro-Oeste do país têm maior conhecimento sobre a doença, incluindo prevenção e tratamento
Transmitida pela picada do mosquito Anopheles, a malária é uma infecção potencialmente grave, com maior incidência na região Norte do Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. No Dia Mundial da Malária — instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007 — a SC Johnson, fabricante de repelentes pessoais como OFF!® e Exposis®, divulga os resultados de uma pesquisa* que reforça a atualidade do tema: 22% dos brasileiros dizem conhecer a doença apenas pelo nome, sem saber como é transmitida, como prevenir, quais os sintomas ou opções de tratamento. O dado evidencia a importância de ações contínuas de sensibilização sobre a malária, que, embora menos frequente em centros urbanos, permanece endêmica na Amazônia.
O nível de conhecimento sobre a doença varia bastante entre as regiões do país. No Centro-Oeste, 30% dos entrevistados declaram ter um alto grau de informação sobre sintomas e formas de prevenção — o maior índice entre todas as regiões. Já o Sul apresenta o maior percentual de desconhecimento: 26,44% da população afirma conhecer apenas o nome “malária”.
E apesar da queda recente nos casos de dengue em algumas regiões após um ano de recordes, a malária segue presente em áreas específicas do país. Cerca de 1 em cada 10 brasileiros (10,68%) afirma já ter contraído a doença ou relata ter um familiar que passou pela mesma situação. Na região Centro-Oeste, esse número sobe para 16,76%, enquanto no Norte, chega a 29,41%.
Enquanto o Aedes aegypti — transmissor de doenças como dengue, Zika e chikungunya — é mais conhecido da população e costuma se reproduzir em recipientes com água parada em áreas residenciais urbanas, o mosquito Anopheles, responsável pela transmissão da malária, tem hábitos noturnos e é mais comum em regiões rurais e de floresta, onde deposita seus ovos diretamente em água limpa.
Transmitida exclusivamente pela picada da fêmea do Anopheles, a malária é causada por parasitas do gênero Plasmodium. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, calafrios, suor excessivo, dor de cabeça, náusea e cansaço. Em alguns casos, também podem ocorrer dores musculares e vômitos. Como os sinais iniciais se assemelham aos de outras infecções, o diagnóstico laboratorial é essencial. O tratamento varia conforme o tipo de parasita e a gravidade do quadro, sendo realizado com medicamentos antimaláricos disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
As diferenças entre os vetores e as doenças que transmitem reforçam a importância de se proteger de forma adequada, considerando a região e o momento do dia. Em um país de dimensões continentais e grande diversidade ambiental, mesmo quem vive fora de áreas de risco deve estar atento. Em viagens a regiões com maior incidência, recomenda-se o uso de repelentes adequados, roupas de manga longa e, sempre que possível, mosquiteiros. Entender os hábitos dos vetores ajuda a ajustar os cuidados ao contexto e contribui para uma prevenção mais eficaz.
Os repelentes devem ser reaplicados conforme a orientação do rótulo e podem ser usados por diferentes faixas etárias, respeitando a idade mínima indicada e a concentração do princípio ativo. Apesar das diferenças entre os transmissores e as doenças envolvidas, o uso de repelentes segue sendo uma solução comum e eficaz tanto contra o Aedes aegypti quanto contra o Anopheles.
Detentora do Centro para Ciência de Insetos e Saúde da Família, referência internacional em pesquisa sobre vetores e soluções de proteção, a SC Johnson une ciência, educação e inovação para promover saúde e bem-estar às comunidades. No Brasil, a companhia lançou o programa Adeus Mosquito em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), com o objetivo de capacitar profissionais de saúde, educadores e lideranças comunitárias sobre formas eficazes de proteção. Também apoia a exposição “Aedes: que mosquito é esse?”, que esteve em cartaz no Castelo da Fiocruz, no Rio de Janeiro, e agora está disponível em formato virtual, ampliando o alcance das mensagens de prevenção. A mostra em versão itinerante está em Manaus, com um módulo dedicado à malária e o nome “Aedes e Anopheles: Que Mosquitos são Esses?”, fortalecendo o acesso à informação em uma das regiões mais afetadas pela doença.
Compromisso da SC Johnson com a redução de doenças transmitidas por mosquitos
Como um dos maiores fabricantes de produtos de controle de pragas domésticas e repelentes pessoais, como OFF!®, a SC Johnson trabalha todos os dias para um futuro mais saudável. Por mais de seis décadas, sua experiência em entomologia, filantropia e inovação de produtos tem ajudado as famílias a se protegerem da malária e de outras doenças transmitidas por insetos.
Em 2013, a empresa deu um passo adiante e criou uma equipe dedicada a atender as demandas das comunidades mais vulneráveis do mundo, o Healthier World Initiative (HWI), que tem trabalhado para ajudar a prevenir doenças transmitidas por mosquitos e aumentar a educação em saúde em todo o mundo.
O objetivo principal é apresentar novas ferramentas para prevenir a transmissão de doenças como a malária. Nesse contexto, os repelentes espaciais Guardian™ e Mosquito Shield™ foram desenvolvidos para preencher uma lacuna nas ferramentas de controle de vetores existentes. Eles podem ser distribuídos em áreas de difícil acesso a baixo custo, proporcionando proteção adicional às famílias que mais precisam.
A visão da SC Johnson é um mundo livre de doenças transmitidas por mosquitos. Como uma empresa familiar que trabalha por um mundo melhor, a companhia está comprometida com essa luta.
O impacto do trabalho do Healthier World Initiative (HWI) até hoje:
- Mais de 110 milhões de pessoas alcançadas
- Mais de R$ 625 milhões destinados a iniciativas do grupo
- 27 países beneficiados
- 10 produtos desenvolvidos para instrumentalizar as inciativas do grupo
- 82 clínicas de saúde da SCJ que atendem mais de 1 milhão de pessoas por ano
*Pesquisa encomendada pela SC Johnson e conduzida de forma independente com 1.067 brasileiros. Para participar, os indivíduos deveriam ter mais de 18 anos e ter utilizado repelente nos últimos 12 meses. Levantamento realizado online entre março e abril de 2025.
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