Mesmo Mendes evitando carimbar sua candidatura ao Senado, o parlamentar tem convicção de que o governador vai renunciar até março para entrar na corrida eleitoral
Apesar das sucessivas negativas públicas e do discurso de que ainda “não decidiu e é cedo”, o governador Mauro Mendes (União) segue no centro das especulações sobre a disputa ao Senado em 2026. E, nos bastidores, já há quem trate o movimento como certo.
O deputado estadual Eduardo Botelho (União) afirmou com todas as letras que o chefe do Executivo vai, sim, renunciar até março do próximo ano para entrar na corrida por uma das cadeiras de Mato Grosso no Senado. Sem rodeios, disse que não tem dúvida sobre a decisão do governador.
“Eu tenho certeza disso, que ele vai sair para ser candidato a senador, [ele] sinaliza que vai sair”, declarou Botelho.
A fala de Botelho, embora não oficialize a candidatura, reforça o que interlocutores próximos a Mendes já admitem em conversas reservadas: o projeto político para 2026 está sendo desenhado.
Inclusive, o governador vem intensificado suas agendas tanto na baixada cuiabana, com entrega de obras, assinaturas de convênios, lançamento de progras, como no interior. Em Sinop, Mendes chegou a amenizar o fato e alegou que é seu dever andar pelo estado e "trabalhou muito e andou pouco" ao longo desses seis anos de mandato.
Outro movimento de Mauro que aponta para a construção de uma candidatura ao Senado é sua reaproximação com o PL, principalmente, em nível nacional, estando ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro nos atos em defesa da anistia às pessoas que participaram do ato de 8 de janeiro. Mais uma vez, o chefe do Executivo negar qualquer ligação, mas o deputado federal José Medeiros (PL) já admitiu a possibilidade de uma dobradinha ao Senado ao lado de Mendes com o aval de Bolsonaro.
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